RaianiSibien

Viagens, momentos e histórias pelo mundo afora.

A cidade de Bruges, na Bélgica, está entre os destinos mais populares do país. A primeira vez que ouvi falar de Bruges foi em 2018, quando decidi visitar uma amiga em Bruxelas – mal sabia eu que um ano mais tarde seríamos vizinhas de bairro. Vamos lá conhecer um pouquinho da história dessa pequena cidade belga que arrebata tantos corações.

A história de Bruges

Bruges foi fundada pelos vikings por volta do século IX, mas só ganhou status de cidade no século XII. À partir do século XIV, Bruges se torna uma das capitais culturais da Europa e passa a ser conhecida como uma metrópole comercial no coração Europeu, com representações locais de países como Itália, Espanha e Alemanha. Durante o século XV, sua economia é fortemente abalada pelo declínio da indústria de tecidos. Ao final do século XVI, Bruges já havia perdido seu poder comercial, chegando a ser considerada a cidade mais pobre da Bélgica em meados dos anos 1800. No século XIX, a cidade renasce das cinzas e no século XX se torna um destino popular entre turistas do mundo todo. Mais recentemente, Bruges foi declarada patrimônio mundial da UNESCO na Bélgica.

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Bruges: A Veneza do Norte na Bélgica

Bruges é também conhecida como a “Veneza do Norte” devido aos seus inúmeros canais. Os canais, que no passado foram utilizados para o tráfego comercial e tiveram um papel importante no desenvolvimento da cidade, hoje compõem o cenário medieval, romântico e charmoso de Bruges. Se você estiver em bruges durante o verão, não deixe de fazer o passeio de barco pelos canais, é super relaxante e um ótimo modo de conhecer melhor a cidade.

Principais atrações turísticas 

Dentre as principais atrações turísticas estão o centro histórico de Bruges, a famosa Praça Markt, o lago Minnewater, o Sint-Janshospitaal (museu), a Igreja de Nossa Senhora, Onze-Lieve-Vrouwekerk (museu da Igreja de Nossa Senhora), as Torres Belfort, a praça Jan van Eyck, a Basilica do Sangue Sagrado, a Capela de Jerusalém, o Groeningemuseum (museu), e o Gezellemuseum (museu). Em Bruges encontramos também os inusitados Museu do Diamante, Museu do Chocolate, e o Museu da Batata Frita, além de outras atrações históricas e interativas.

Se você tiver tempo de sobra e o dia estiver bonito, vale a pena considerar uma caminhada pelos moinhos de vento, construídos em 1770, perto do centro da cidade.

Algo imperdível em Bruges é o concerto de harpa do artista Luc Vanlaere, que acontece todas às terças e sábados às 15h00, 17h00, e às 18h:30, numa sala localizada dentro de um prédio ao lado do antigo Sint Janshospitaal (rua Mariastraat 38), no centro histórico de Bruges. O show dura cerca de 40 minutos, é de graça e aberto ao público. Não é possível fazer reserva e a sala comporta poucas pessoas, por isso, sugiro chegar com antecedência pra garantir lugar. Durante a apresentação, o Luc toca músicas de sua autoria utilizando várias harpas e sons diferentes; é fenomenal.
No final da apresentação, os convidados podem deixar uma oferta e/ou comprar o cd do artista, lembrando que doações não são obrigatórias mas voluntárias.
Foi inesquecível, eu amei do começo ao fim. Super recomendo!

Quanto tempo dedicar a Bruges?

Todos me disseram que um dia seria suficiente mas minha sugestão é passar pelo menos dois dias no local pra ver e aproveitar com calma tudo que a cidade oferece. Passei dois dias em Bruges e consegui visitar vários monumentos históricos, museus, lojas, participar de eventos musicais e fazer longas caminhas pela cidade.

Quando visitar Burges?

Eu só conheço Bruges no verão mas ouvi dizer que a cidade é um encanto também na primavera e no outono. Minha dica principal seria planejar a visita durante a semana, se possível, para evitar a aglomeração turística que ocorre normalmente nos finais de semana.

Caminhe pela cidade, explore cada canto de Bruges, descubra suas raízes, seu estilo medieval, suas construções góticas e barrocas, e permita-se viajar no tempo. Veja além da beleza. É fascinante imaginar todo o context histórico e cultural existentes na cidade e se sentir, de alguma forma, parte dela.

Dica de livro: Bruges La Morte.
Escrito pelo autor belga Georges Rodenbach, e publicado em 1892, esse novel tem Bruges como cenário principal da sua história. Então, se você já visitou Bruges, provavelmente conseguirá mais facilmente se conectar com os personagens e visualizar de forma mais real as cenas descritas no livro. Recomendo!

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Boa viagem e boa leitura à todos :).

Assim que cheguei em Israel, em 2016, comecei a procurar uma igreja para frequentar mas encontrava pouca informação online, então, hoje resolvi trazer aqui algumas das congregações messiânicas e igrejas que conheci no período em que morei em Tel Aviv. Lembrando que os cultos na maioria dessas congregações são em inglês, com exceção da Adonai Roi, Beit Immanuel e Tiferet Yeshua, onde os cultos são em hebraico.

    • King of Kings (Jerusalém) – O worship team dessa igreja é incrível, provavelmente o melhor em Israel!!! O culto aos domingos é todo em inglês e às sextas-feiras em hebraico. Vale ressaltar que entre setembro e dezembro os cultos aos domingos acontecem às 16h00 e às 18h00. No restante do ano começa às 17h.
      A King of Kings fica localizada perto da cidade antiga de Jerusalém, dentro de um prédio comercial próximo à Davidka Square em Jaffa Street. Pegue um tram e desça na parada Davidka e você estará na frente do prédio. Para maiores informações, entre no site: http://www.kkcj.org.
    • Jerusalem Assembly (Jerusalém) – Essa congregação messiânica também é uma boa opção pra quem está passando alguns dias em Jerusalém e deseja visitar uma igreja. Cultos aos sábados às 10:30h. Pra a galera entre 18-35 anos, toda quinta-feira os jovens da igreja se reúnem para um estudo Bíblico às 19h.
      Para mais informações: http://jerusalemassembly.com.
    • Christ Church (Jerusalém) – Localizada logo após a entrada pelo Portão de Jaffa (Jaffa Gate), na cidade antiga de Jerusalém, essa é uma das igrejas mais conhecidas na cidade. A Christ Church tem também um Coffee Shop ideal para um lanchinho da tarde e uma guest house para hospedar visitantes. Para maiores informações, visite o site: https://www.cmj-israel.org/christ-church-guest-house.
    • Igreja Adventista (Jerusalém) – Cultos em inglês aos sábados de manhã. Lembrando que a escola sabatina começa antes do culto. A igreja Adventista em Jerusalém possui hospedagem para pessoas que estão passando alguns dias na cidade. Para maiores informações sobre a guest house, clique aqui.
      Geralmente todos almoçam juntos na igreja após o culto e o almoço costuma ser bem animado com brincadeiras interativas.
    • Immanuel Church (Tel Aviv) – Localizada em Jaffa, Tel Aviv, essa igreja Luterana é uma das igrejas mais antigas de Israel, construída em 1904. Cultos aos sábados às 11h. Culto dos jovens todas às quintas às 20h.
      Para mais informações: http://www.immanuelchurch-jaffa.com.
    • Beit Immanuel (Tel Aviv) – Localizada na frente da Immanuel Church em Jaffa, o culto na Beit Immanuel acontece em hebraico (tradução simultânea disponível em inglês e russo) às sextas-feiras às 18h. Essa congregação, juntamente com a Christ Church, possui uma guest house para hospedagem de turistas cristãos. Para maiores informações sobre a guest house: https://www.cmj-israel.org/beit-immanuel.
      Se você é cristão, é fluente em inglês e deseja passar um tempo em Israel mas não sabe como, o voluntariado na Beit Immanuel/Christ Church pode ser uma boa opção: https://www.cmj-israel.org/volunteer.
    • Tiferet Yeshua – Essa congregação messiânica é ideal para quem tem fluência no hebraico ou procura uma congregação com um ambiente mais judaico/israelense. Estive nessa igreja somente uma vez mas minha impressão é que a maioria dos membros são pessoas locais. Os cultos são em hebraico e dificilmente tem alguém traduzindo para o inglês, ainda assim acho que vale a pena fazer uma visita. Cultos às sextas-feiras às 16h. Para mais informações: http://www.tiferetyeshua.org.
    • Adonai Roi – Essa também é uma boa opção de congregação messiânica no centro de Tel Aviv. Os cultos são em hebraico com tradução em inglês disponível para visitantes de outros países. Para mais informações: https://www.dugit.org/visit/.
    • Hillsong Israel (Tel Aviv) – Para os fans da Hillsong, uma igreja que atrai milhares de jovens no mundo todo, a Hillsong agora está também em Tel Aviv. Cultos às quintas-feiras às 19h no Havana Club em Tel Aviv. Sugiro chegar às 18:30 para aproveitar o café e alguns petiscos que são servidos antes do culto. Para mais informações: https://hillsong.com/israel/.
    • Kehilat HaCarmel (Congregação Carmel) – Congregação messiânica em Haifa, no topo do Monte Carmelo. Cultos todos os sábados às 11h00. Pra quem chega de transporte público em Haifa, o melhor é entrar em contato com a igreja por email para maiores informações em como chegar ao local. Normalmente, eles oferecem um ônibus que busca as pessoas em Haifa e levam até o Monte Carmelo, onde se localiza a congregação.

Essas são umas das principais congregações messiânicas e igrejas em Israel mas existem outras espalhadas pelo país, além de pequenos grupos que se encontram semanalmente com o intuito de estudar a Bíblia e compartilhar experiências de fé e esperança. Para mais detalhes, deixe um comentário aqui no blog ou me escreva no email raianisibien@hotmail.com.

 

 

Comecei um estágio de seis meses na sede das Nações Unidas em Genebra (UNOG) em 2015. Os estágios nas Nações Unidas são projetados para estudantes de pós-graduação ou recém-formados com a intenção de equipá-los com conhecimentos e habilidades sobre o trabalho da ONU e fornecer-lhes uma visão de como o mundo das organizações internacionais funciona.

O estágio começaria em setembro mas cheguei em Genebra no começo do verão para conhecer melhor a cidade, procurar acomodação, aproveitar o verão Suíço e conseguir um trabalho temporário que ajudasse nas despesas dos próximos meses, já que o estágio não seria remunerado.

Trabalhei como assistente do advogado do Hinduja Bank em Genebra, um banco privado com escritórios em Genebra, Zurique e Lugano, Dubai, Londres e Índia. Em setembro comecei o estágio na ONU.

O primeiro dia é sempre cheio de ansiedade, euforia e receios, e comigo não foi diferente. Cheguei com antecedência, passei pelo controle de segurança, fiz meu crachá e segui em direção ao escritório onde encontraria uma das responsáveis do departamento.

Enquanto caminhava pelos prédios da ONU, um filme passava pela minha cabeça; lembrei dos desafios que passei na infância, dos sonhos de adolescente, e da improbabilidade que tudo aquilo representava. Enquanto as pessoas me cumprimentavam e me parabenizavam pela conquista, no secreto do meu coração eu agradecia continuamente a Deus por aquela oportunidade, mais uma de tantas portas que Ele me abria.

Diferentemente de muita gente que entra na ONU, eu não conhecia absolutamente ninguém dentro da organização, simplesmente me candidatei para a vaga no departamento de Serviço de Informação (UNIS) e fui aceita.

O UNIS transmite a posição oficial das Nações Unidas sobre assuntos pertinentes como direitos humanos, segurança, desarmamento, desenvolvimento e questões econômicas e sociais, através de seus briefings, entrevistas e declarações oficiais.
Para mais informações sobre como se candidatar a uma vaga de estágio no UNIS, clique aqui no link.

Ao chegar na sala da minha chefe, fui apresentada aos meus novos colegas de trabalho. Me explicaram como funcionava a organização, como se desenvolveriam as tarefas nos próximos meses e me deram algumas diretrizes em termos de logística e outras informações necessárias.

 

Nossa carga horária era normalmente das 9h:00 às 17h:30, com 1h de almoço. Na ONU, os estagiários escolhidos são altamente preparados e desempenham tarefas relevantes como qualquer outro funcionário da Organização.

Foram seis meses de muito trabalho, aprendizado e experiência. No meu caso, não foi somente trabalho. Durante o estágio, fui convidada a integrar a banda de jazz e bossa nova da ONU. Tocamos em vários eventos oficiais da ONU, incluindo a festa de celebração dos 70 anos da Organização. Que dia inesquecível!!!

 

Além do trabalho em si, o legal da ONU é a oportunidade de conhecer pessoalmente diplomatas, presidentes e oficiais de estado, pessoas relevantes no âmbito das relações internacionais, artistas aclamados, e até mesmo representantes religiosos como o Papa. Uma colega disse que uma vez “esbarrou” no Papa enquanto caminhava pelo prédio da ONU. Eu tive a oportunidade de conhecer o diplomata sul-coreano Ban Ki-moon, que na época era Secretário Geral da ONU, durante sua visita à sede das Nações Unidas em Genebra. Momento bem marcante pra mim.

 

DICAS IMPORTANTES:

  1. Infelizmente, o Secretariado da ONU em Genebra proíbe que estagiários sejam contratados logo após o término do estágio, exigindo uma pausa de no mínimo seis meses antes que o candidato possa então ser contratado. Uma ótima alternativa é conseguir um trabalho em uma de suas agências como a UNHCR, WHO, WFP, WTO, UNESCO, ILO, WIPO ou UNICEF, que não estão sujeitas à essa regra. Aliás, você pode se candidatar para vagas de emprego nas agências da ONU durante o próprio estágio. Tenho uma colega que ficou somente dois meses como estagiária e deixou o cargo porque conseguiu um trabalho temporário na ILO.
  2. Enquanto o estágio na sede da ONU em Genebra não é remunerado, algumas agências da ONU oferecem ajuda de custo aos seus estagiários. Vale a pena dar uma conferida antes de se candidatar a uma vaga.
  3. Ainda que você receba uma pequena remuneração, a vida na Suíça é cara, por isso, se prepare financeiramente, calcule possíveis gastos e planeje sua estadia na cidade. Além do dinheiro que ganhei no Hinduja Bank logo que cheguei na Suíça, durante o estágio trabalhei também como assistente do correspondente Jamil Chade para o Estadão, um dos jornais de maior relevância no Brasil e fiz freelance como fotógrafa após o expediente ou nos finais de semana. Tudo isso me ajudou com relação aos gastos que tive no período que estava em Genebra.
  4. Inglês e francês são as línguas principais na ONU. Se sua intenção é se candidatar pra um estágio no departamento de Serviço de Informação da ONU, você precisará ser fluente em inglês e de preferência ter uma boa noção de francês pois algumas tarefas requerem um mínimo de compreensão da língua francesa.
  5. Quer trabalhar permanentemente na ONU? Dê uma olhada no Young Professionals Programme (YPP), uma iniciativa das Nações Unidas que seleciona jovens profissionais. Vale lembrar que para se candidatar, você precisa ter no mínimo bacharel na área escolhida, ter menos de 32 anos e ser cidadão de um dos países participantes do programa (países participantes variam todos os anos).

Bom, é isso queridos leitores. Se quiser compartilhar sua experiência na ONU ou tirar alguma dúvida, deixe seu comentário aqui. Até o próximo post :).

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Por anos idealizei Praga como uma das cidades mais exuberantes da Europa, talvez do mundo. Criei muita expectativa sobre a capital checa mas nem tudo saiu como imaginei. Hoje, quero compartilhar um pouco sobre essas experiências que me ensinaram algumas lições importantes sobre Praga:

1. É aconselhável prestar atenção nos restaurantes: Na minha experiência pessoal, constatei que em duas ocasiões tentaram nos cobrar um valor mais alto do que o que havíamos de fato consumido, lembrando que a moeda oficial da República Checa é a Coroa tcheca (CZK) ou Koruna. Um dos restaurantes nos cobrou 100 coroas a mais do valor total da conta, explicando que o valor adicional se referia a cesta de pão colocada na nossa mesa e a taxa de serviço ao consumidor. Primeiramente, nós não havíamos pedido a cesta de pão, simplesmente trouxeram na nossa mesa sem avisar do custo adicional, segundo, a taxa de serviço não é obrigatória em Praga. Para piorar a situação, nosso dinheiro na moeda local havia acabado e tínhamos somente euros. Em euros, o restaurante queria nos cobrar um valor equivalente a 250 coroas a mais do total! Nos trataram como se não tivéssemos direito nem sequer a uma explicação por parte do estabelecimento. Foi bem frustrante!
Em outro restaurante, fomos cobrados pelo “tap water” (água da torneira). Nunca vi um restaurante ou bar na Europa cobrar pela água da torneira. Enfim, pagamos os 2/3 euros a mais pela tap water pra acabar com aquele impasse, mas o que mais me irritou/chateou nos dois casos foi a forma como fomos tratados.

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2. Paciência em meio ao caos: Praga, ao menos no verão, é muito visitada por turistas. Em alguns locais é difícil caminhar devido a multidão de pessoas aglomeradas por todas as partes, especialmente nos pontos turísticos situados na cidade antiga de Praga, como a Ponte de Carlos e o relógio astronômico. Se você não gosta de tumulto, pode visitar alguns desses locais cedo pela manhã ou mais no final da tarde.

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3 Choque cultural: A cultura na maior parte dos países do leste europeu é mais fechada, por isso, não estranhe se as pessoas forem ásperas ou menos simpáticas do que o que você espera. Muitas vezes é realmente uma questão de diferença cultural mas pra quem não está acostumado com esse jeito menos sorridente das pessoas, pode acabar se chateando e tendo uma experiência negativa durante a viagem. Confesso que, para mim, a forma de tratamento foi o que mais me incomodou em Praga. Provavelmente não tive muita sorte nesse quesito.

4. Economize: saiba onde trocar seu dinheiro, quem oferece o melhor cambio, e tente utilizar somente a moeda local. Algumas lojas e restaurantes permitem que o cliente pague em euro ou dólar mas aproveitam para faturar a mais pois oferecem um cambio alto que valoriza a moeda local, fazendo com que o cliente pague um valor mais alto na moeda internacional.
Foi difícil achar uma boa casa de cambio no centro mas encontrei. Minha dica vai para esse eXchange, localizado no coração da cidade antiga de Praga, rua Kaprova 14/13. Foi o lugar que ofereceu o melhor cambio (1 euro = 25 coroas).

5. Museu da KGB: O museu é bem pequeno e comporta no máximo umas 15 pessoas. As portas do museu se abrem de duas em duas hora para um grupo bem pequeno de visitantes. Na minha opinião, a visita ao museu não valeu a pena. Quando você finalmente consegue entrar, fica em pé parado por umas 2 horas ouvindo o funcionário do museu explicar como utilizar as diferentes armas expostas no local. Pouco ou quase nada se fala realmente sobre a KGB. Mas bem, dependendo dos seus interesses, pode ser uma boa experiência.
O valor do ingresso é de mais ou menos 15 euros.

Apesar das situações inesperadas em Praga, gostei muito de visitar a capital checa e aprender sobre a cultura e a história local, e o impacto do comunismo no país. Com suas belezas naturais e seu charme medieval, Praga encanta milhares de turistas e ainda oferece inúmeras atividades de lazer e entretenimento, além de uma vida noturna agitada com opções variadas para todos os gostos. 

E você, já passou por alguma experiência inusitada em Praga? Compartilhe aqui nos comentários! Aos viajantes de plantão, boa viagem :).

 

Gosto de viajar no meu aniversário, nem que seja para a cidade vizinha; qualquer lugar novo é uma descoberta e uma nova aventura. Esse ano, a cidade escolhida foi Praga, na República Checa. Sempre ouvi dizer que Praga é uma das cidades mais românticas e bonitas na Europa, então, resolvi conferir de perto os encantos da capital checa.

 

O vôo direto de Bruxelas a Praga dura 1h 30 minutos. Chegamos pela manhã, deixamos as malas no hotel e caminhamos em direção a cidade antiga. O dia ensolarado já me deixou animada e cheia de energia pra explorar cada cantinho da cidade.

Passeamos pelo centro e a primeira coisa que fizemos foi provar o famoso Trdelnik , uma massa doce no formato de espiral coberta com açúcar e canela – me fez lembrar os bolinhos de chuva da minha mãe :). O trdelnik se tornou bastante popular nos últimos anos, especialmente em Praga, e é impressionante como a cada 10 passos vemos um lugar vendendo o doce, que pode ser servido puro ou recheado com sorvete, chocolate, caramelo, frutas, ou geléias. Existe também a versão salgada recheada com salada/queijo, mas não é tão comum. Eu provei os dois e prefiro o doce.

 

Em seguida, fomos conhecer o relógio astronômico, uma construção medieval de geometria complexa e uma das principais atrações de Praga. O relógio foi colocado na parte da frente da torre em 1410. Além de marcar as horas, o relógio também indica as fases da lua e o movimento das estrelas. Uma multidão costuma se aglomerar na frente do monumento esperando para assistir seu funcionamento de hora em hora, que inclui o desfile dos apóstolos. Se quiser vê-los melhor, você tem a opção de comprar um ingresso para o Old Town Hall, onde pode admirá-los da capela da torre e aproveitar para desfrutar de uma vista panorâmica do centro histórico da cidade.

 

Depois de conhecer o relógio, seguimos para a Ponte Carlos, a ponte mais antiga e um dos símbolos mais importantes de Praga. A caminhada pela ponte é tendencialmente relaxante, romântica, e um ótimo local para tirar fotos estilo cartão postal. Mas atenção, se você não gosta de lugar tumultuado, o turbilhão de pessoas transitando pela ponte pode acabar tornando seu passeio estressante, dependendo da sua paciência.

 

No dia seguinte, dia do meu aniversário, comemoramos com um pedaço de bolo e cheesecake maravilhosos do Cafe Chloé, que por sorte estava localizado na frente/dentro do hotel onde nos hospedamos. O local é uma graça, super delicado e charmoso, ideal para um bom café da manhã ou um lanchinho da tarde com as amigas. Recomendo!

 

Nossa próxima parada foi o importante Castelo de Praga, construído no século IX e considerado o maior castelo do mundo. Diferentemente dos castelos tradicionais, esse é um conjunto de edifícios que inclui a Catedral de São Vito, o símbolo de Praga e de toda a República Tcheca, e o palácio do governo, que em 1918 se tornou a residência e o escritório do presidente da República Tcheca. Existem ainda várias outras atrações dentro do complexo do castelo. Vale a pena conferir!

 

Conhecemos também o bairro judeu de Praga, muito interessante, especialmente para quem se interessa pela trajetória do povo judeu ou/e pelo desenvolvimento histórico da República Checa.

 

Uma das atrações que mais gostei de conhecer foi o Museu do Comunismo. Aprendi muita coisa interessante sobre o domínio da União Soviética sobre países vizinhos e como o regime comunista afetou os países do leste europeu, incluindo a República Checa.

 

Me arrisco a dizer que Praga é ainda mais bonita de noite. Vale a pena fazer um passeio pela cidade depois do por do sol, caminhar pelas ruazinhas de pedra, observar a vida noturna, sentir a atmosfera histórica da cidade, atravessar a Ponte Carlos e contemplar o rio Vltava sem aquela multidão de gente que se aglomera no local durante o dia. Praga ainda oferece inúmeras atividades como shows e espetáculos. Nós assistimos a uma apresentação de balé lindíssima.

 

Visitamos alguns museus e igrejas locais mas o que mais fizemos nos 4/5 dias que ficamos em Praga foi caminhar pela cidade e tentar conhecê-la ao máximo.

Praga é realmente bonita, moderna e interessante sob vários aspectos, mas nem tudo são flores, aliás, longe disso. Passei por algumas situações desagradáveis na cidade e acabei perdendo boa parte do encanto que eu tinha pela capital checa.

No próximo post vou falar um pouco sobre essas experiências em Praga, com cinco dicas importantes pra quem planeja conhecer a cidade. Não perca!