RaianiSibien

Viagens, momentos e histórias pelo mundo afora.

Minha história com a Itália é antiga. Foi o primeiro país estrangeiro que conheci e o primeiro onde morei. Conheci as principais cidades do Norte da Itália, passando pela Lombardia , Toscana,  Emilia-Romagna e Piemonte, mas nunca havia ido ao Sul do país até o mês passado quando um amigo teve a idéia de irmos a Nápoles. Aproveitei que estaria na Itália visitando minha família e tirei cinco dias para visitar Nápoles e as ilhas ao redor da cidade.

Partimos da estação de trem de Verona para Bologna e de lá pegamos um trem especial (freccia rossa) para a estação central de Nápoles. O trajeto de Bologna a Nápoles leva menos de quatro horas e chegamos na cidade por volta das 18h. Pegamos um táxi e nos dirigimos ao local onde ficaríamos hospedados na Piazza Dante.

Dia seguinte, fomos “bater perna” e conhecer o centro de Nápoles, a região costeira, museus e castelos. A primeira parada foi no castelo Castel Nuovo, localizada próximo a Piazza del Plebiscito.

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Em seguida, visitamos a Piazza del Plebiscito, localizada ao final da Via Toledo, e onde ficam situados importantes edifícios históricos tais como o Palazzo Reale, Palazzo Salerno, Palazzo della Prefettura e Basílica di San Francesco di Paola. Saindo da praça entramos na via Caracciolo, onde encontra-se a beira mar de Nápoles. Com uma vista maravilhosa, caminhamos até o Castello dell’Ovo, o castelo mais antigo da cidade e situado no Golfo de Nápoles, em outras palavras: vista panorâmica e privilegiada, além de história e cultura. Abaixo, algumas fotos da beira mar e do Castello dell’Ovo.

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Quando acabamos o passeio no Castelo do Ovo já estava começando a escurecer e decidimos voltar para a Piazza Dante. No segundo dia resolvemos visitar as ruínas de Pompéia, cidade romana que foi destruída em 79 d.C quando o vulcão Vesúvio entrou em erupção. A cidade foi totalmente coberta pela lava e fumaça tóxica, matando praticamente todos os seus habitantes.  Pompéia foi redescoberta no final do século XVIII e desde então, vários objetos pessoais, móveis de casas e corpos petrificados foram encontrados por arqueólogos que faziam escavações na cidade.

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Após passar a manhã e parte da tarde em Pompéia, pegamos o trem para Sorrento. Conhecida por ser terra natal do famoso poeta italiano Torquato Tasso, foi um dos lugares que mais gostei. Suas belezas naturais, a atmosfera de cidade de interior misturado com cidade de praia e a modernidade rústica de Sorrento são de encantar.  Passamos aquele resto de tarde contemplando o mar, o sol, as flores e as árvores, as pessoas e a cultura local.

Antes do jantar, paramos em um restaurante/bar para tomarmos um spritz, e enquanto aquela bebida refrescava a nossa tarde ensolarada, canções tradicionalmente italianas eram tocadas ao vivo, complementando o ar vintage do local e acariciando nossa alma. Após nosso aperitivo, continuamos a passear pelo centro de Sorrento e logo em seguida fomos jantar no restaurante L’Abate. Situada na Piazza Sant’Antonino, esse restaurante é bom quer seja pela comida que pelo atendimento ao cliente, super indico. Após o jantar, pegamos o trem de volta para Nápoles.

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Na manhã seguinte, fomos visitar a Ilha de Capri. Pegamos o barco da estação portuária de Nápoles e chegamos em Capri já quase na hora do almoço. A viagem é confortável e tranquila e dura cerca de 1 hora. Para chegar no centro da ilha, é necessário ou pegar um ônibus que te leva até lá ou subir as escadas intermináveis como nós fizemos (e nos arrependemos). Assim que chegamos no centro fomos  almoçar. Escolhemos o restaurante La Capannina na via Le Botteghe, restaurante maravilhoso e impecável no quesito atendimento ao cliente, além da comida ser uma delicia. Escolhemos e menu caprese, que inclui salada caprese como entrada, gnochi alla caprese como prato principal e sobremesa caprese. Tudo de excelente qualidade, amei e indico.

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Após o almoço fomos aos Jardins de Augusto e La Certosa di San Giacomo. A vista do jardim é deslumbrante! Em seguida, continuamos o passeio pela ilha e resolvemos pegar o ônibus com destino a Ana Capri para ver a Grotta Azzura (Gruta Azul). Pegamos o ônibus mas descemos no ponto errado. Ao invés de descermos no ponto que nos levaria a gruta, descemos no centro de Ana Capri. Caminhamos por uma hora até a Gruta Azul e conseguimos chegar lá por volta das 17:30h. Não conseguimos ver a gruta por dentro, foi um esforço quase em vão, a não ser pelo fato de ter perdido calorias do almoço e da futura janta ;).

Voltamos para o centro de Ana Capri e pegamos um ônibus de volta a Capri. Jantamos e pegamos o barco de volta a Nápoles.

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Na manhã seguinte fomos a Positano por sugestão de amigos. O lugar é bonito, pequeno e perfeito para quem está a procura de praia em uma área mais reservada. Nós havíamos visitado lugares parecidos nos dias anteriores, estávamos fisicamente cansados e acho que por isso não nos empolgamos e não aproveitamos muito nosso tempo em Positano.

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Como chegar a Positano saindo de Nápoles: Pegue o trem até Sorrento e de Sorrento pegue um ônibus com destino a Amalfi. Positano é antes da Costa Amalfitana, então fique atento para não descer no ponto errado.

No dia seguinte caminhamos um pouco mais pelo centro de Nápoles e na mesma tarde pegamos o trem de volta para Verona. A viagem acabou mas as lembranças ficaram. Se fizesse essa mesma viagem novamente, ficaria em Sorrento ao invés de Nápoles, iria novamente em Capri, visitaria a Costa Amalfitana e Ischia.

No próximo post, vou dar dicas do que fazer, onde comer e atrações turísticas em Capri e Ana Capri.

Bom domingo a todos!

2 comentários sobre “Cinco dias no Sul da Itália

  1. Por onde andas agora criatura??? Que saudade de vc!!! Quando vc vem ao Brasil??? Bjos: João Caetano!

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    1. Avatar de raisibien raisibien disse:

      Oi João, quanto tempo!!! Tudo bem? Eu to morando em Londres e vc? Acredito que vou ao Brasil ano que vem. Saudades de você também 🙂 Mande notícias, querido. Bjos

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