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Depois de quase dois anos, finalmente decidi escrever sobre minha viagem à Barcelona. Demorei todo esse tempo pra compartilhar minha experiência numa das cidades mais badaladas da Espanha, por que, por algum motivo, Barcelona não me encantou. Meus amigos disseram que a capital da Catalunha era um sonho, então, com expectativas altíssimas, imaginei encontrar um lugar quase mágico de tão perfeito.

Barcelona possui uma história milenar e é a capital da comunidade autônoma da Catalunha. Com uma população de quase 1,7 milhões de habitantes, é a segunda cidade mais populosa da Espanha.

Cheguei no final de julho de 2021. Durante os quatro dias na cidade, tive a oportunidade de visitar várias atrações turísticas e visitei também a região da Costa Brava, na fronteira com a França (clique aqui para ver o post sobre esse passeio inesquecível na Costa Brava).

No primeiro dia, caminhei pela Passeig de Gràcia, uma das ruas mais importantes de Barcelona, onde podemos encontrar lojas das marcas mais prestigiosas do mundo da moda como Chanel e Dolce Gabbana. Nessa mesma rua, esta localizada a famosa Casa Milá e Batlló, uma das casas construídas e/ou reformadas por Antoni Gaudí e outros arquitetos. A Casa Milà, conhecida também como La Pedrera, é a última obra civil de Antoni Gaudí, que começou em 1906 e foi concluída em 1912.

Fiz uma breve parada para o almoço e seguindo recomendações de um amigo local, almocei no restaurante El Nacional, e amei a experiência gastronômica que o restaurante oferece. Super recomendo! Além de ser lindo por dentro e por fora, o El Nacional é um espaço gastronômico que inclui 4 restaurantes e 4 bares dentro do mesmo espaço. Encontramos um restaurante de carne, de peixes, de tapas e um restaurante de delicatessen. Quatro espaços distintos que são complementados por 4 bares especializados em cervejas e conservas, vinhos e frios, ostras e coquetéis. Minha escolha foi o restaurante de tapas, mas fiquei com vontade de provar os outros também.

Após o almoço, fui conhecer o Parque Güell, localizado na parte superior da cidade de Barcelona, na encosta sul do Monte Carmelo. O Parque foi projetado pelo arquiteto Antoni Gaudí, o maior expoente do Modernismo catalão, e encomendado pelo empresário Eusebi Güell.

O parque é dividido em duas partes: zona Monumental e zona Woodland. A zona monumental compreende 12 hectares é a principal atração do Parque Guell. Esta área representa apenas cerca de 5% da área total do Parque Güell e foi declarada Patrimônio da Humanidade em 1984. A zona Woodland está espalhada por outros 8 hectares e representa cerca de 90% da área do parque. Construído entre 1900 e 1914, o Parque Güell foi inaugurado como um parque público em 1926.

Além dos vários jardins que embelezam o local, encontramos também o Museu Casa Gaudí, onde o arquiteto viveu de 1906 a 1925. O edifício foi projetado por Francesc d’Assis Berenguer i Mestres, amigo íntimo e braço direito do arquiteto. Em 1963, a casa foi aberta ao público como o Museu da Casa Gaudí. Uma boa oportunidade de conhecer um pouco mais da vida pessoal de artista. Infelizmente, quando visitei o Parque em 2021 o local estava fechado devido a pandemia.

Eu adorei conhecer o Parque Güell e recomendo pra todos que buscam uma atividade relaxante e em meio a natureza. Os jardins possuem trilhas para caminhadas e a vista do alto é incrível.

Nos dia seguinte, visitei a Igreja da Sagrada Familia, um dos monumentos mais importantes da Espanha. Amei o conjunto de cores que se formam e refletem através dos vidros coloridos da igreja. Inicialmente, a Igreja foi um projeto de Francisco de Paula del Villar em 1882. Diferenças técnicas sobre o custo dos materiais, levaram Francisco a ser substituído por Gaudí, que assumiu o projeto em 1883 ate o dia da sua morte, em 1926. Varios outros arquitetos continuaram a construção da Igreja e as obras continuam até os dias de hoje. Em 2022, duas das quatro torres dos Evangelistas Lucas e Marcos foram concluídas, enquanto a torre de Jesus Cristo ganhou dois níveis, levando-a até o oitavo dos doze no total, ficando a 125,85 metros. Espera-se que as torres dos Evangelistas João e Mateus estejam prontas em 2023 e a torre central de Jesus, em 2026.

No terceiro dia, fui com os amigos para Tossa de Mar, na Costa Brava, e no último dia da viagem visitei algumas das praias de Barcelona. Gostei do ambiente dinâmico, leve e alegre das praias, mas a praia em si não me chamou atenção. No final da tarde e de noite, continuei explorando a cidade e conheci outros restaurantes. Bares e restaurantes estão espalhados por todas as partes da cidade e a vida noturna é bem agitada. As pessoas saem pra jantar umas 22h00/23h00 e é super normal. Essa hora, eu já estou me arrumando pra dormir, hahaha!

Voltei pra Bruxelas com a certeza de que Barcelona não é a cidade dos meus sonhos, mas feliz pela oportunidade de visitar tantas coisas bacanas na cidade.

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