Trieste foi um dos lugares que mais me surpreendeu positivamente. Fui mais com a intenção de acompanhar um amigo que desejava visitar a cidade e me apaixonei.
Chegamos na estação de trem logo pela manhã e começamos a caminhar verso o centro. Não demoraria muito até que começássemos a conhecer as belezas e encantos do local. Á minha direita, o mar lindo e reluzente e à esquerda o Canal Grande que dá acesso ao centro histórico onde localizam-se a igreja grego-ortodoxa (Igreja de São Nicolau), anglicana e a sinagoga.
Mais adiante, está a Piazza dell’Unità d’Italia, a praça principal de Trieste e a maior da Europa com vista para o mar. Os belos palácios, construídos em sua maioria no final do século XIX, ressaltam ainda mais a beleza da praça. Inicialmente conhecida como Piazza di San Pietro, e em seguida como Piazza Grande, recebe o nome atual em 1918, quando volta a integrar o território italiano. Trieste fez parte do império Áustro-Hungaro até o final da Primeira Guerra Mundial, como resultado, percebe-se uma grande influência austríaca em sua arquitetura e em outros aspectos da cidade.
O primeiro palácio para quem vem da estação ferroviária é o Palazzo della Luogotenenza austríaca, atual sede da prefeitura. Em seguida vemos o Palazzo Stratti, construído em 1839 e onde localiza-se também o famoso Caffè degli Specchi, um dos mais antigos bar/cafeteria da cidade. Em anexo, encontra-se o Palazzo Modello, que deveria servir de modelo arquitetônico para a restauração da praça e de outros edifícios. O último é o Palazzo Pitteri, construído em 1780.
De tarde fomos visitar o Castello di Miramare, antiga residência do arquiduque da Áustria Maximiliano d’Asburgo e sua esposa Carlota da Bélgica. O castelo é rodeado por 22 hectares de pura beleza, por isso o ideal é visitá-lo com pelo menos 3 ou 4 horas a disposição, pois além da parte interna, tem também o parque com uma incrível variedade botânica e os jardins que são deslumbrantes.
Não é permitido tirar foto dentro do castelo, mas me avisaram tarde demais.
No dia seguinte fomos conhecer a Grotta Gigante, a maior caverna turística do mundo e provavelmente uma das mais antigas também, com mais de 10 milhões de anos. A visita é toda direcionada por um guia turístico que vai explicando a história da caverna, sua morfologia e geologia. O tour dura 1 hora e os turistas podem tirar fotos e fazer vídeos se quiserem.
Dica: A temperatura lá dentro é de 11C° o ano todo, por isso, sugiro levar ao menos uma jaqueta. Como a caverna possui 500 degraus de descida e mais 500 de subida, o ideal é ir bem a vontade mesmo, de calça e tênis.
Após a caverna, pegamos um ônibus de volta para o centro da cidade. Descemos na rua XX Setembro e aproveitamos para almoçar alí, já que o local é repleto de restaurantes, bares e sorveterias. Grande parte dos cinemas de Trieste localiza-se nessa rua, por isso, a região torna-se uma boa opção principalmente de noite, que é quando as pessoas geralmente vão ao cinema, saem para jantar ou beber alguma coisa.
Por que visitar Trieste? Por que além de ser uma cidade com características diferentes de outras cidades italianas, é um lugar cheio de história, cultura, charme e encantos.














Ahh, e se puder me falar um pouco sobre os preços de lá. Tipo, possivel sair para um barzinho a noite? Comer uma pizza? Se puder me por a par dos valores, pra eu ter uma noção. Obrigada!
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Oi Manoella,
Sim, os preços de um modo geral são acessíveis, mas tudo depende do local escolhido e do quanto pretende gastar. Uma bebida em um barzinho custa entre 5 a 8 euros mais ou menos, uma pizza entre 7 a 15 euros (mesmo preço pra a maioria dos pratos de macarrão). O que custa um pouco mais são os pratos de carne, considerados segundo pratos na Italia.
Espero ter ajudado!
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